Beyoncé sente que desprezo no CMA é uma ‘ofensa’ após ‘Cowboy Carter’ não receber nenhuma indicação

LOS ANGELES, CALIFÓRNIA: Beyoncé está supostamente chateada após seu aclamado álbum Cowboy Carter não ter recebido nenhuma indicação para a 58ª edição do CMA Awards, organizada pela Country Music Association.

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Recentemente, uma fonte revelou à In Touch que não apenas a cantora de 43 anos ficou irritada, mas os próprios produtores do prêmio também ficaram preocupados com o fato de seu álbum não ter sido indicado. A fonte ainda revelou que o CMA não deu nenhuma indicação à cantora de Cuff It para enviar uma “mensagem”.

O insider afirmou à In Touch que, além de Beyoncé, os produtores também ficaram incomodados com o desprezo do CMA, pois temem que a cantora possa optar por não se apresentar no evento, que será transmitido ao vivo da Bridgestone Arena, em Nashville, no dia 20 de novembro.

A fonte, que é membro votante do CMA, declarou: “A Academia estava mandando uma mensagem ao ignorar Beyoncé.”

“Exatamente qual era essa mensagem ainda não está claro”, comentou o membro, que afirmou ter votado na cantora de Halo.

Apesar de ter sido ignorado, o debut de Beyoncé na música country foi longe de ser insignificante, já que o álbum se tornou o primeiro de uma artista negra a alcançar o topo das paradas de música country.

Enquanto sua faixa Texas Hold 'Em chegou ao primeiro lugar no Billboard Global 200, ela foi deixada de fora em favor de indicados como Kacey Musgraves, Luke Combs, Chris Stapleton, Cody Johnson e Jelly Roll.

Da mesma forma, Beyoncé foi excluída da lista de indicações para Melhor Vocalista Feminina, que incluiu nomes como Kacey Musgraves, Kelsea Ballerini, Ashley McBryde e Lainey Wilson.

Um amigo da cantora revelou que a artista de Crazy in Love está furiosa por não ter recebido nenhuma indicação. O amigo observou: “Beyoncé cresceu ouvindo música country e tem um grande amor por esse gênero”, antes de acrescentar: “Não ser reconhecida por seu álbum country que foi tão bem é como um tapa na cara.”

Política racial e dinâmicas de poder por trás do desprezo a Beyoncé no CMA

Embora a fonte do comitê do CMA não tenha detalhado as razões para a exclusão de Beyoncé, especialistas acreditam que questões raciais podem ser um fator para o fato de ela ter recebido zero indicações.

Rashad Robinson, presidente da organização de justiça racial Color of Change, disse à publicação: “Reconhecer Beyoncé no CMA forçaria todos a confrontar uma série de verdades: as raízes da música country na música negra, a história do racismo na música country e a perspectiva de ter que abrir mão não apenas de seu público branco, mas da parte do público que não suporta ver o sucesso da excelência negra neste país.”

Robinson acrescentou: “Isso também os obrigaria a confrontar um enclave cultural que usam como uma forma de escapar de ter que ver pessoas negras: a música deles.”

No entanto, outras fontes sugerem que as dinâmicas de poder também podem ser uma razão provável para o desprezo.

Uma fonte afirmou à publicação: “Muitas pessoas na indústria da música country a veem como uma intrusa.”

“É como se sentissem que Beyoncé queria mostrar ao mundo que poderia conquistar a música country, e agora duvidam que ela vá fazer outro álbum country — e não quiseram recompensar isso”, explicou a fonte.